Câncer de mama e exercício físico
Outubro é o mês em que o mundo se debruça sobre novos estudos e novos dados relativos ao câncer de mama, sempre com o objetivo de conscientizar e chamar as nações e a sociedade às responsabilidades sobre prevenção, diagnóstico, tratamento, letramento e acolhimento.
No Brasil, segundo o Inca - Instituto Nacional do Câncer, o câncer de mama é o que mais mata mulheres; em 2023 foram registradas mais de 20 mil mortes. Para este ano de 2025 são estimados 73.610 novos casos da doença por aqui. Estudos globais recentes já mostraram que há, pelo menos, 13 tipos de câncer que podem ser prevenidos com exercícios físicos – o de mama entre eles. Os fatores genéticos não chegam a 10% dos casos; já os fatores ambientais respondem por quase 40% dos diagnósticos de câncer de mama. É por isso que o estilo de vida saudável é fundamental na prevenção e combate ao câncer. Importante: fazer exercício físico regularmente não impede que uma pessoa tenha câncer, mas será fundamental para que ela entre no tratamento mais fortalecida – em todos os sentidos.
De tudo o que acadêmicos, cientistas e médicos oncologistas sabem sobre a doença, a unanimidade é que a prática regular de atividade física ajuda a prevenir, a tratar e a diminuir as chances de recidiva. Ela não só diminui os riscos de uma mulher desenvolver a doença, como auxilia no tratamento, no pós-cirúrgico, durante os processos de quimio ou radioterapia, e também é fator fundamental para evitar a incidência de novos tumores.
O exercício físico atua no sistema hormonal, ajuda no controle do peso, inibe processos de inflamação do organismo, fortalece o sistema imunológico, contribui para a redução do cansaço e da depressão associados ao tratamento, reduz os riscos de recorrência e mortalidade e fortalece as saúdes física, mental, emocional e social.
A prática regular de atividades como caminhada, musculação, dança e yoga, por exemplo, pode melhorar o sono, aumentar a energia, recuperar a força e promover um bem-estar geral.
Cada história é única e cada mulher precisa levar em conta seu histórico de saúde, de estilo de vida e de prática de exercícios físicos. O que os médicos, fisioterapeutas, professores de educação física, enfermeiros, psicólogos e toda a rede oncológica que atua no tratamento do câncer de mama dizem é que toda mulher pode se exercitar de acordo com os seus limites, consciência corporal, estado de espírito e estado físico. É preciso respeitar todos os sinais que o corpo vai dando ao longo de todo o processo, sem pressa, com paciência e muita gentileza.
É fundamental que as mulheres conversem com a equipe médica que acompanha seu tratamento antes de iniciar qualquer programa de exercícios, que deve ser adaptado às necessidades e fragilidades individuais.
No Brasil, segundo o Inca - Instituto Nacional do Câncer, o câncer de mama é o que mais mata mulheres; em 2023 foram registradas mais de 20 mil mortes. Para este ano de 2025 são estimados 73.610 novos casos da doença por aqui. Estudos globais recentes já mostraram que há, pelo menos, 13 tipos de câncer que podem ser prevenidos com exercícios físicos – o de mama entre eles. Os fatores genéticos não chegam a 10% dos casos; já os fatores ambientais respondem por quase 40% dos diagnósticos de câncer de mama. É por isso que o estilo de vida saudável é fundamental na prevenção e combate ao câncer. Importante: fazer exercício físico regularmente não impede que uma pessoa tenha câncer, mas será fundamental para que ela entre no tratamento mais fortalecida – em todos os sentidos.
De tudo o que acadêmicos, cientistas e médicos oncologistas sabem sobre a doença, a unanimidade é que a prática regular de atividade física ajuda a prevenir, a tratar e a diminuir as chances de recidiva. Ela não só diminui os riscos de uma mulher desenvolver a doença, como auxilia no tratamento, no pós-cirúrgico, durante os processos de quimio ou radioterapia, e também é fator fundamental para evitar a incidência de novos tumores.
O exercício físico atua no sistema hormonal, ajuda no controle do peso, inibe processos de inflamação do organismo, fortalece o sistema imunológico, contribui para a redução do cansaço e da depressão associados ao tratamento, reduz os riscos de recorrência e mortalidade e fortalece as saúdes física, mental, emocional e social.
A prática regular de atividades como caminhada, musculação, dança e yoga, por exemplo, pode melhorar o sono, aumentar a energia, recuperar a força e promover um bem-estar geral.
BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA PREVENIR E PARA TRATAR O CÂNCER DE MAMA
- Ajuda a manter níveis adequados de estrogênio e insulina, fatores associados à formação do câncer de mama
- Ajuda a reduzir os efeitos colaterais do tratamento, a fadiga, o cansaço, a ansiedade e a depressão
- Ajuda a reduzir náuseas e enjoos causados pela quimioterapia, melhorando a tolerância ao tratamento
- Reduz o estresse e melhora o humor, além de ajudar as pacientes a se reconectar com seus corpos e a vida cotidiana
- Pode influenciar na expressão genética do tumor e melhorar o fluxo sanguíneo no local, facilitando a ação e a eficácia do medicamento
- Exercícios bem indicados podem prevenir ou até melhorar o inchaço nos braços (linfedema), uma complicação comum após cirurgias da mama
- Ajuda a recuperar a mobilidade e a força nos braços e ombros, especialmente após cirurgias como a mastectomia
- Colabora para diminuir o risco de retorno da doença e a recorrência do câncer
- Mulheres que se exercitam após o diagnóstico têm uma melhor qualidade de vida e maior sobrevida global
- O exercício físico contribui para uma saúde integral e para o bem-estar e qualidade de vida das mulheres
QUAIS EXERCÍCIOS SÃO RECOMENDADOS?
Cada história é única e cada mulher precisa levar em conta seu histórico de saúde, de estilo de vida e de prática de exercícios físicos. O que os médicos, fisioterapeutas, professores de educação física, enfermeiros, psicólogos e toda a rede oncológica que atua no tratamento do câncer de mama dizem é que toda mulher pode se exercitar de acordo com os seus limites, consciência corporal, estado de espírito e estado físico. É preciso respeitar todos os sinais que o corpo vai dando ao longo de todo o processo, sem pressa, com paciência e muita gentileza.
ORIENTAÇÕES SOBRE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA MULHERES QUE ESTÃO COM CÂNCER DE MAMA OU QUE PASSARAM PELO DIAGNÓSTICO – E QUE ESTÃO, OU NÃO, EM TRATAMENTO
- Comece devagarinho. A atividade física pode ser iniciada em qualquer fase do tratamento, mas deve ser feita de forma gradual e com orientação profissional
- Experimente diferentes alternativas. Modalidades como caminhada, alongamento, yoga, pilates, natação, musculação e dança, por exemplo, podem ir sendo incorporadas à rotina. Quem nunca praticou nenhum exercício pode começar pela caminhada e ir sentindo como o corpo reage. Se já fazia algum esporte ou atividade, vá retomando com muita calma e veja o que sente. Se não for possível, se disponibilize a experimentar algo novo
- Não se compare. Não se compare nem com outras mulheres e nem com a “você de antes”. Converse com seus médicos sobre como se sente, vá entendendo a fase em que está, tenha paciência e informe-se sobre tudo o que tem de mais novo sobre exercício para quem está com câncer ou para quem passou pelo tratamento.
TIPOS DE ATIVIDADES E SEUS BENEFÍCIOS
- Caminhada, corrida, ciclismo e natação. Melhoram a capacidade cardiorrespiratória, reduzem a inflamação e geram sensação de bem-estar físico, mental e emocional
- Musculação. Fortalece a massa muscular, o que é essencial para melhorar o metabolismo, diminuir a fadiga, controlar a ansiedade e o desânimo e prevenir casos de depressão
- Dança, yoga, pilates. Podem ajudar na mobilidade, no fortalecimento muscular, na melhoria da imagem corporal e no bem-estar geral
- Remo. Além de gerar bem-estar social por ser praticado com outras pessoas, desenvolve força, condicionamento físico e a funcionalidade dos membros superiores e do tronco, e também ajuda a controlar o inchaço dos braços (linfedemas), uma complicação comum após o tratamento do câncer de mama
É fundamental que as mulheres conversem com a equipe médica que acompanha seu tratamento antes de iniciar qualquer programa de exercícios, que deve ser adaptado às necessidades e fragilidades individuais.
